SUMÁRIO
1. Apresentação
2. Histórico da Escola
3. Histórico de Resultados da Escola
4. Fundamentação legal
5. Justificativa
6. Missão e Valores
7. Objetivos
8. Metas
9. Ações e Cronograma
10.
Diretrizes Curriculares
10.1
- Ementário do Ensino Fundamental
11.
Avaliação
12.
Bibliografia
13. Anexos
1.
APRESENTAÇÃO
A
Escola Três Marias localizada à rua 07, COHAB, em Floresta, inaugurada em 21 de
abril de 1989. Atende atualmente em quatro turnos a clientela do Ensino Fundamental
de 09 anos, Educação Especial Ensino Fundamental de 08 anos ( 5ª a 8ª série ),
EJA (1ª a 4ª fase), Ensino Médio e EJA Médio. A escola é de pequeno porte, com
09 salas de aula, laboratório de informática, biblioteca , sala de vídeo e outras instalações que em parte atende ao
funcionamento da escola, Os equipamentos
e mobiliários contribuem para o trabalho pedagógico, porém temos a necessidade
de aquisição de mais computadores para o laboratório. O quadro de funcionários
é composto de 34 professores, 05 assistentes administrativos, 07 auxiliares
administrativos, 03 coordenadores de biblioteca , 02 educadoras de apoio, 01
técnico educacional, secretaria, gestora e gestora adjunta, contamos ainda com
04 funcionários cedidos da prefeitura que atuam em diversas funções.
Para assegurar o exercício da gestão
democrática está em funcionamento na escola o Conselho Escolar, Conselho de Classe
e UEX. O Grêmio Estudantil está em fase de reorganização.
Garantir o ensino, a
aprendizagem e a vivência de valores, visando à formação de cidadãos críticos,
participativos e capazes de estabelecer uma convivência harmoniosa com seu
semelhante, permanecerá como objetivo principal da Proposta Pedagógica e lema
de todos que fazem esta escola.
O Projeto
Pedagógico que ora apresentamos é
instrumento que também garante a melhoria da gestão escolar, pois é produto de
um trabalho participativo, que resultou de uma ação colegiada advinda de todos
os segmentos da comunidade escolar, através de debates e reflexões sobre o
cotidiano escolar e a prática pedagógica ampliando o comprometimento da
comunidade na vida da escola. Evidencia a construção de contextos pedagógicos
em que se possam vivenciar experiências de respeitar e ser respeitado, de
realizar ações justas, de dialogar efetivamente, de ser solidário e receber
solidariedade, de ter acesso a conhecimentos eu alimentem sua compreensão e
analisar criticamente situações concretas dentro e fora da escola.
A Escola Três Marias espera assim, que a
vivência deste Projeto seja capaz de construir
“a escola em que se pensa, em que se cria, em que se ama, se apaixona, a
escola que apaixonadamente diz sim a VIDA” ( Paulo Freire )
2 - HISTÓRICO DA ESCOLA TRÊS MARIAS
Aos 21 dias do mês de
abril de 1989, foi Inaugurada a Escola Três Marias, no Governo do Dr. Miguel
Arraes de Alencar, localizada no Bairro da COHAB, em Floresta, com seis salas
de aulas, uma biblioteca, cozinha, banheiros e dependências administrativas. Foi
criada para atender à população que residia distante do centro da cidade,
população considerada de poucos recursos , mas que a recebeu com bastante
alegria e satisfação. A presença e participação da comunidade, nesta escola,
são consideradas uma de suas principais características. Atualmente atende a alunos dos bairros COHAB,
Caetano I, Caetano II, Santa Rosa e Três Marias. Nestes bairros é a única escola que oferece
todas as modalidades de ensino.
Das Escolas Estaduais de
Floresta esta teve seu nome escolhido pela própria comunidade em homenagem às Três Marias que,
segundo contam, foram três irmãs assassinadas há tempos atrás, nas proximidades
do bairro, onde foi erguida uma capela freqüentada por devotos que rezam para
agradecer graças recebidas.
A Escola começou a
funcionar no início de 1989, tendo como responsáveis às funcionárias da DERE,
Maria Neuma Carvalho Rosa e Lídia Gomes Menezes. No princípio funcionavam seis
turmas de Ensino fundamental de séries iniciais e uma turma de 5ª série, Hoje
conta com 29 turmas tanto de Ensino Fundamental regular, Educação de Jovens e
Adultos, Ensino Médio e Educação Especial, isto faz com que aluno crie um forte
vínculo com a escola, chegando pequeno e saindo concluinte do Ensino Médio. As
primeiras professoras da Escola Três Marias foram: Crizonete Nunes Bastos
Honório, Maria da Conceição Leal de Sá Valões, Suely Ferreira da Silva,
Francisca Maria de Sá, Honorina Maria de Menezes, Irismar de Sá Leal, Efigênia
Maria Gomes de Souza, Gilvanete Maria de Souza (substituindo Crizonete), Maria
Genilda Freire Vilarim, Clóves Lopes dos Santos, Noêmia Lopes e Maria José de
Sá Leite (orientadora). Neste ano de 2009 temos 30 professores. 13 funcionários
administrativos, entre técnicos-pedagógicos e gestão são nove funcionários.
A primeira direção da
escola foi nomeada, pelo Governo do estado de Pernambuco, a professora Maria
Elenice Lopes Bastos, tendo como secretária Arnalva Bastos Gonçalves Leal,
sendo logo substituída pela professora Ana Lúcia Freire de Santana. Os demais
funcionários eram: Elizonete Gomes da Silva Souza, Maria Margarida Nunes
Novaes, Maria da Saude de Souza Ferraz Oliveira Nogueira e Lima, agentes
administrativos, a merendeira Maria Júlia de Sá e o vigia Manoel Alves da
Silva. Naquele ano a Escola Três Marias iniciou o ano letivo com 341 alunos
matriculados.
Na solenidade de
inauguração, estavam presentes o Sr.
Djalma Souto Maior, diretor da Diretoria de Administração, a Srª. Tereza
Cristina da Rosa Ferraz, diretora da DERE – Floresta, Sr. Francisco Ferraz Novais,
prefeito do município de Floresta, Revmº. Sr. D. Francisco Xavier, então Bispo
de Floresta, demais autoridades, alunos e comunidade local.
A Diretora Maria Elenice
Lopes Bastos dirigiu a escola no período de 17.03.89 a 11.09.91, deixando o
cargo quando saiu o ato de sua aposentadoria.
Em 1991 foi criada a
Biblioteca Escolar Profª. Teresa Cristina da Rosa Ferraz. (Fotos da biblioteca)
Através do Ato nº. 4665 de
10.09.91 tomaram posse a 2ª Diretora Zivaneide Vitório da Silva Menezes Novaes,
dirigindo a escola juntamente com a secretária Jaíra Sânia Gomes Novaes, a
Educadora de Apoio Arnalva Bastos Gonçalves Leal e demais funcionários até o
dia 07.02.94. De fevereiro a abril de 1994 a escola ficou sob a responsabilidade da
Secretária, a Educadora de Apoio e demais funcionários, visto que a então
diretora afastou- se para assumir a direção de outra escola .
Em abril de 1994, tomou
posse a 3ª Diretora Maria do Socorro Carvalho Guimarães Leal, tendo como
secretária Marluce Maria da Silva Sá e a educadora de Apoio Efigênia Maria
Gomes de Souza até dezembro de 1995. Neste período a escola ganhou alguns
instrumentos musicais e formou a sua Banda
de Fanfarra, com o mesmo nome da escola. Com ajuda de funcionários e do comercio
local adquiriu uniformes para seus componentes, e desde então com movimentos e
doações, a banda vem se apresentando em diversos eventos sendo até convidada
para tocar em outros municípios, enchendo de orgulho seus familiares e
alegrando a comunidade. As balizas da
banda são elementos essenciais em suas apresentações, onde a cada ano surgem
novos talentos.
Em dezembro de 1994 a Escola realizou sua
primeira conclusão do Ensino fundamental com uma turma de 25 alunos, e desde
2003 anualmente há conclusão de turmas do Ensino Médio.
No dia 08 de fevereiro de
1996, assumiu a direção a Profª. Maria Arlinda Leite de Sá, tendo como Diretora
Adjunta a Profª. Maria Amélia de Souza Araújo e como Secretária a Profª.
Marluce Maria da Silva Sá.
Dentre os projetos
desenvolvidos podemos ressaltar, o grupo de dança coordenado pela professora
Silviane Ferreira, composto por meninos e meninas que devido a suas atuações
era convidados para apresentações em aberturas de eventos e datas
comemorativas. No final desta gestão , quando a professora Maria Amélia de
Souza Araújo assumiu a direção , a escola se inscreveu no Prêmio de Gestão e ganhou a 1ª colocação dentre as escolas da GRE,
sendo o professorado e a participação da comunidade pontos fortes para esta
conquista.
Em 11 de junho de 1999,
tomaram posse a Diretora Ana Cláudia da Silva Pereira, a Diretora Adjunta Suely
Ferreira da Silva e a Chefe de Secretaria Elizete Pereira. Em 2001 houve as
primeiras eleições diretas para diretor onde a mesma equipe após processo de eleição
tomaram posse; neste mesmo ano a escola novamente ganhou o prêmio de gestão.
Com a Professora Ana Cláudia foram desenvolvidos diversos projetos,
contemplando na Proposta pedagógica temas transversais como cidadania,
sexualidade, drogas e DSTs, através de palestras, dinâmicas, aulas passeio e
culminâncias, em 2003 destacamos o Projeto
Tributo em Movimento, que trouxe prêmios para a escola, também o Dia D da
Geografia, que envolveu todo o alunado da cidade, neste período nesta escola a
aulas de ensino religioso já aconteciam como seminários, era uma proposta que dava certo, assim como os Encontros de Pais e filhos e os Manifestos
Pedagógicos anuais , onde eram concentrados todas as atividades da escola,
envolvidas em um tema .Esta gestão permaneceu até o dia 09.10.05
Após processo de eleição no dia
10.10.05 tomou posse a Diretora Lucimar Vilarim L. Menezes, o Diretor Adjunto
José Édson Vilarim de Souza e a Chefe de Secretaria Carlinda Maria da Silva. Em
março de 2006 o Diretor Adjunto se afastou do cargo e a Profª Noêmia Xavier de
Moraes assumiu o seu lugar. Nesta gestão a preocupação com a inserção da
comunidade escolar com as novas tecnologias foram pontos marcantes escola
aberta para o acesso da comunidade, dos alunos e formação dos profissionais
aconteceram, em 2007 a
gestão escolar participou de uma formação a distância oferecida pela Microsoft
em conjunto com a PUC, elaborou um projeto com ações já pertinentes no espaço
escolar, se inscreveu com este mesmo projeto em um Prêmio de Tecnologias oferecido pela secretaria de educação
conquistando tanto aparelhos tecnológicos para utilização nas aulas como também
todos os seus professores foram contemplados com um computador
No ano de 2007 Escola Três Marias foi
selecionada para atuar como escola piloto do Projeto de Modernização da Escola Pública, promovido pela
Secretaria de Educação do Estado, que visa desenvolver um trabalho orientado
para sistematização e concretização de objetivos e metas que atendam as
necessidades da escola no sentido de obter a aprendizagem em ambiente
favorável.
Desde então somados ao
nosso Projeto Político Pedagógico e aos
planos de gestão administrativo e pedagógico, viemos implementando e executando
ações nas vertentes ambientais e pedagógicas. Com este Projeto procuramos focar
no desenvolvimento do ensino – aprendizagem baseado em metas, a preocupação com
aulas dadas, tempo de aulas, aulas atrativas, participação em trabalhos em
sala, para casa cumprido e frequência do aluno entre outros são temas
pertinentes que pede o engajamento de toda a comunidade na implementação e
execução dos planos visando bons resultados e consequentemente a aprendizagem.
Em 2008 tivemos o dia D da matemática, que envolveu todos os alunos do Ensino Fundamental
anos finais, e o Projeto de
Monitoramento da Infrequência do aluno, ação esta que deu resultados
constatados através da redução dos números de evasão e elevação da aprovação no
Ensino Fundamental. A gestão de Lucimar permaneceu até 05 de fevereiro de 2009.
Em fevereiro de 2009, uma
nova equipe é formada para assumir a direção da Escola Três Marias: a Diretora
Amélia Auxiliadora de Menezes e Sá, a Diretora Adjunta Regiane Bezerra Novaes (
que foi substituída 6 meses depois por Hermina Filomena de Sá ) e a Secretaria
Andréa da Silva Santos Leite.
No ano de 2009, direcionou-se ações, observando avaliações
feitas pelos alunos professores e gestão, na perspectiva de, a partir dos
resultados destas avaliações haver um redirecionamento das atividades
planejadas, dentre estas atividades, sentimos a necessidade de discutir com o
alunado o Projeto São Francisco,
buscando compreensão dos fatos que estão acontecendo no município em relação a
transposição das águas do Rio São Francisco, destacamos também a aula atrativa diferenciada , principalmente
pelos professores de português e matemática , frutos da participação em formações
( gestar II); como exemplo aparece um jornal confeccionado mensalmente por turmas do
ensino fundamental e médio. Na vertente ambiental, cumpriu – se metas e foi direcionado um atividades sobre drogas e gravidez na
adolescência, neste ano também foi dado ênfase ao Projeto Escola
Limpa Comunidade Educada, que
teve inicio em 2008 com a participação
da professora Amélia Araujo e da aluna Dália escolhida como representante dos
alunos nas Conferências Estadual e Nacional de Meio Ambiente; com a dedicação
da professora Amélia, juntamente com alunos, pessoas da comunidade, outros
professores e funcionários vêm executando este projeto em conjunto com o
Projeto de Modernização, as ações envolve limpeza dos espaços e manutenção de
um lindo jardim .
No item resultados, no ano
de 2009 tivemos 3 alunos 1 lugar no vestibular do IF * Instituto Federal para o
Médio subsequente , Técnico em Informática e Técnico em agropecuária.
Em 2010 a Escola foi
contemplada com uma reforma que acrescentou ao espaço escolar 4 salas de aula
no 1 andar, uma sala de vídeo e
também a volta da sala dos professores que antes
funcionava como sala de aula.
Com o objetivo de
minimizar a violência durante o recreio vivenciou o Projeto Recreio Legal em 2011 com atividades lúdicas de leitura,
arte e esporte.
Em 2012 com o Programa Mais Educação ofereceu-se oficinas no contra turno para os
alunos permanecerem mais tempo na Escola, (Futebol, informática , reforço,
rádio escolar...) como também a extensão de oficinas aos sábados participando do Programa Escola Aberta, para alunos da escola e
comunidade, também através de oficinas de Artesanato , coral , dança ,
capoeira...).
Em fevereiro de 2013 através
de processo seletivo e consultivo assume
a gestão da Escola Três Marias Izabel Cristina de Oliveira Silva. Com o intuito
de contribuir com a formação do educando em relação a uma educação democrática
participativa, inclusiva, e que atenda a diversidade, focado em valores para
uma cultura de paz e no trabalho coletivo.
3 – HISTÓRICO DE RESULTADOS DA ESCOLA
APROVAÇÃO E PERMANENCIA 2011/2012/2013
RESULTADOS 2011/2012/2013
Etapas e Modalidades
|
APROVAÇÃO
|
PERMANÊNCIA
|
||||
2011
|
2012
|
2013
|
2011
|
2012
|
2013
|
|
FUNDAMENTAL
|
83%
|
78%
|
89%
|
95%
|
93%
|
98%
|
FUNDAMENTAL
1
|
89%
|
77%
|
93%
|
100%
|
99%
|
100%
|
FUNDAMENTAL
2
|
75%
|
79%
|
87%
|
88%
|
95%
|
97%
|
EJAS
FASES
|
37%
|
43%
|
38%
|
56%
|
44%%
|
56%
|
ENSINO
MÉDIO
|
72%
|
57%
|
71%
|
75%
|
65%
|
86%
|
GERAL
|
71%
|
70%
|
78%
|
87%
|
85%
|
92%
|
4 – FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
A presente Proposta fundamenta-se no que
dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96, nos seus
artigos 12 e 15, 22 a 27, 32 a 34, 37 e 38 e nas Diretrizes Nacionais para a
Educação Básica Resolução nº
04/ 2010 que orientam para:
O ENSINO
FUNDAMENTAL
O
Ensino fundamental, com duração mínima de nove anos obrigatório e gratuito na
escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão mediante:
Ø O
desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
Ø A compreensão
do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e
dos valores em que se fundamenta a sociedade;
Ø O
desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
Ø O fortalecimento
dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância
recíproca em que se assenta a vida social.
O ENSINO
MÉDIO
O
Ensino Médio, etapa final do processo formativo da Educação Básica, é
orientado por princípios e finalidades que preveem:
Ø A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos
adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
Ø A preparação
básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de
modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação
ou aperfeiçoamento posteriores;
Ø O
aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
Ø A compreensão
dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando
a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
A EDUCAÇÃO DE
JOVENS E ADULTOS
A educação de jovens e adultos será
destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino
fundamental e médio na idade própria.
Os sistemas de ensino assegurarão
gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na
idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as
características do alunado, seus interesses, condições de vida e trabalho,
mediante cursos e exames.
O
poder público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador
na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.
A EDUCAÇÃO ESPECIAL
A Educação Especial, como modalidade
transversal a todos os níveis, etapas e
modalidades de ensino, é parte
integrante da educação regular e deste
Projeto Político-Pedagógico.
A Escola Três Marias procura
criar condições para que o professor da classe
comum possa explorar as
potencialidades de todos os estudantes, adotando uma pedagogia dialógica,
interativa, interdisciplinar e inclusiva e, na interface, e o professor do AEE deve identificar
habilidades e necessidades dos estudantes, organizar e orientar sobre os
serviços e recursos pedagógicos e de acessibilidade para a participação e
aprendizagem dos estudantes
5 -
JUSTIFICATIVA
As análises, reflexões, avaliações sobre a prática pedagógica e o
cotidiano escolar, apontam para a realização de ações, projetos capazes de
reduzir o índice de evasão e repetência, elevarem o percentual de aprovação e fortalecer a
parceria escola / família. A partir de tais constatações encaminhamos nossos
esforços para possibilitar o desenvolvimento do alunado, tanto no aspecto
social e cognitivo como emocional e efetivo, valorizando e ampliando o seu
conhecimento para que se torne um cidadão autônomo, criativo e participativo.
Sistematizar e registrar todas as expectativas da comunidade escolar é
fundamental para o acompanhamento / gerenciamento das metas e ações definidas,
bem como asseguram um maior compromisso de todos e garante que tenhamos o mesmo
norte, voltado para a defesa dos direitos da comunidade excluída que luta pela inclusão
social e direito a cidadania.
Sempre
acompanhando e gerenciando os índices de acesso de permanência e aprovação dos
nossos alunos, evidenciados na tabela anterior, buscamos incansavelmente
alcançar objetivos e metas definidas nesta Proposta. Para tanto adotaremos
metodologias de ensino diversificado, que estimulem a reconstrução do
conhecimento e mobilizem o raciocínio, a experimentação, a solução de problemas
e outras competências cognitivas superiores, tendo por base as concepções
emanadas dos Parâmetro Curriculares Nacionais e de Pernambuco e das Diretrizes
Curriculares Nacionais.
No
processo de ensino e de aprendizagem, a prática pedagógica do professor acontece
como um dos fatores determinantes para a organização e a qualidade da reflexão
do aluno e, portanto, para sua aprendizagem. A escola organizar-se-á para
oferecer uma experiência conceitual significativa, com uma didática que
reconheça:
- A relevância dos conhecimentos prévios dos alunos
constituídos em sua comunidade cultural;
- A existência de relações entre conhecimentos
prévios e novos conhecimentos a serem construídos;
- A significação da aprendizagem como estando
diretamente vinculada a sua aplicabilidade;
- A existência da necessidade do conflito /
problematização como procedimento pedagógico estimulador;
- Que a aprendizagem se dá de forma progressiva e
gradual, interdisciplinar e contextualizada, exigindo uma organização
curricular coerente;
- As discussões em grupo como uma das estratégias de
realização de aprendizagens significativas;
- A relevância da formação continuada do professor
como fundamental para o processo de organização do conhecimento dos alunos e
sistematização da sua prática.
6 - MISSÃO E VISÃO DE FUTURO
MISSÃO
Ø
Garantir o ensino, a aprendizagem e a vivência de valores, visando
à formação de cidadãos críticos, participativos e capazes de estabelecer uma
convivência harmoniosa com seu semelhante.
VISÃO DE FUTURO
Ø Elevar o padrão de qualidade de
todas as atividades desenvolvidas na escola.
7 - OBJETIVOS
7.1 GERAL
Apoiar a escola na sua organização, quanto à prática pedagógica, com
vistas a responder às demandas da sociedade e da cultura local e aos desejos da
contemporaneidade, priorizando a participação de todos envolvidos no processo e
a projeção de metas executáveis na consolidação da gestão compartilhada.
7.2 ESPECÍFICOS
-
Garantir a apropriação, pelo aluno, do conhecimento cientificamente produzido
no sentido de instrumentá-lo para participar e interferir na sociedade buscando
a sua transformação;
- Elevar
o nível de aprovação e permanência do aluno na escola;
-
Reduzir a distorção idade – série;
-
Favorecer a gestão participativa;
-
Contribuir para o aperfeiçoamento do fazer pedagógico, promovendo ações de
formação continuada e em serviço;
-
Desenvolver e / ou apoiar projetos voltados para o resgate / fortalecimento da
competência pedagógica, condição básica para a melhoria da qualidade do ensino;
-
Vivenciar atividades que fortaleçam a articulação escola / família /
comunidade;
-
Exercer a prática da avaliação sistemática em todo o âmbito escolar;
-
Incentivar a criatividade, a livre expressão e a troca cultural;
- Apoiar
a organização dos alunos e professores;
- Atualizar
o currículo escolar tendo como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais,
Parâmetros Curriculares de Pernambuco bem
como a evolução da sociedade, da ciência, da tecnologia e da cultura.
8- METAS
1.
Elevar o índice de aprovação em 2 % em todas
as séries\anos\fases, adotando uma pratica pedagógica que valorize a integração
do aluno na produção do conhecimento.
2.
Reduzir o índice de evasão em 2% através do
trabalho integrado escola/família/comunidade
3.
Garantir a participação de 50% dos pais na
escola, através de promoções culturais e dinamização dos encontros de pais e
mestres.
4.
Promover a formação continuada de 80% dos
educadores e técnicos pedagógicos, através de encontros, aula atividade,
favorecendo o aprimoramento de suas competências.
5.
Assegurar a participação de 95% dos alunos
nas avaliações externas ( SAEB, SAEPE, Prova Brasil.)
9- AÇÕES E CRONOGRAMA
Ações
|
Desenvolvimento
|
Período
|
Responsável
|
FM
|
A
|
M
|
J
|
J
|
A
|
S
|
O
|
N
|
D
|
1 -
Promoção de aulas de reforço para os alunos que apresentam dificuldades de
aprendizagem.
|
• Visita
a sala de aula para estimular a participação do aluno no reforço
• Levantamento
de alunos com dificuldade de aprendizagem do
4º ao 3º ano do Ensino Médio.
• Elaboração
e divulgação de cronograma de horários e dias do reforço;
• Envio
de comunicado para os pais
• Vivência
das aulas de reforço
• Monitoramento
da frequência dos alunos do reforço
• Encontros
para avaliar a vivência do reforço
|
Maio a dezembro
|
Equipe gestora e apoio
Professores de
português e matemática
Carlinda
Izabel
Professores do reforço
Izabel
|
|
|
X
X
X
X
X
|
X
X
|
X
X
|
X
X
|
X
X
|
X
X
|
X
X
|
|
2
- Utilização de recursos didáticos e tecnológicas disponíveis para melhoria
da prática pedagógica.
|
•
Levantamento dos recursos didáticos
disponíveis na Escola e disponibilização das informações ao professor.
•
Manutenção dos equipamentos tecnológicos.
•
Formação dos professores para utilização
pedagógica do laboratório móvel e
projetor de slide;
•
Preenchimento de ficha de utilização de
recursos tecnológicos pelo professor.
•
Utilização dos recursos tecnológicos em sala
de aula;
|
Março a dezembro
|
Equipe gestora
Marineide
Ana Claudia
Silviane e Katia
Professores
|
|
X
X
X
X
|
X
X
X
|
X
X
X
|
X
X
X
|
X
X
X
X
|
X
X
X
|
X
X
X
|
X
X
X
|
|
3 -
Garantia do planejamento de ensino de forma sistemática e coletiva.
|
Escolha do dia e horário para vivência da
Aula Atividade;
Disponibilização de material de apoio ao
planejamento de ensino;
Vivência da aula atividade.
|
Fevereiro a dezembro
|
Professores
Ana Claudia/Marluce
Ana
Claudia, Marluce, Professores.
|
X
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
4 - Criação
de informativo em cada sala de aula.
|
• Organização
de um espaço em cada sala de aula como informativo para fixação de lembretes
relacionados a conteúdos, trabalhos, avaliações, resultados, bem como
mensagens de otimismo e estímulo e atualização do espaço.
|
Março
|
Ana
Lucia,
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
5 -
Promoção de momentos formativos com alunos sobre regras, avaliação.
|
• Estudo
da Instrução Normativa n 04/2008 e informações sobre o monitoramento do
SIEPE.
• Estudo dos direitos e deveres do aluno.
|
Fevereiro a abril
|
Carlinda
Zivaneide
|
X
|
X
|
X
|
|
X
|
X
|
|
|
|
|
6 -
Viabilização de substituição dos
professores em caso de faltas ou afastamento
|
• Combinar
com professores a substituição em
aulas vagas;
• Agilizar
através de ofício a GRE a solicitação de professores para substituição em
casos de licença.
|
Fevereiro a dezembro
|
Izabel
e Carlinda
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
7 -
Monitoramento da frequência do aluno.
|
• Acompanhamento
da frequência dos alunos diariamente.
• Acompanhamento da frequência do aluno através do SIEPE
• Levantamento
de alunos com risco de evasão;
• Definição
de um profissional da escola para observância de frequência dos alunos, sendo
um profissional por turma.
• Diálogo
com os alunos infrequentes
• Convocação
de responsáveis pelo aluno infrequente através de comunicado;
• Visitas
domiciliares
• Fazer
parcerias com o Conselho Tutelar em busca de alunos infrequentes.
|
Diariamente
Bimestralmente
|
Representantes de classe/ professor represente.
Marineide
Professores/
Marluce
Equipe gestora
Equipe gestora, professores.
Equipe
gestora
Equipe
gestora / professores
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
8 - Avaliação e redirecionamento da prática
pedagógica.
|
• Elaboração
de instrumento avaliativo para análise da prática pedagógica desenvolvida em
sala de aula
• Aplicação
do instrumento avaliativo aos alunos
• Sistematização,
diagnóstico e intervenção.
• Subsidio
as aulas com material de apoio
|
Março
|
Educadores
de apoio
Salete
Salete/ Equipe Gestora
Educadores
de apoio
|
|
|
|
X
|
|
|
|
|
|
|
9 - Dinamização da prática pedagógica.
(
metas )
|
• Estudos
de textos de temas pertinentes em Aula Atividade
• Promoção
de estudos do meio
• Realização
de culminâncias
• Realização
de oficinas e seminários e Palestras ( Bulling, drogas , Prevenção de doenças
, Diversidade, Cultura Afro Indígena.)
• Diversificação das formas
avaliativas, em todas as atividades propostas.
• Estimulo
e apoio ao professor na realização de
atividades diferenciadas
• Socialização
de atividades exitosas nos encontros pedagógicos ou/e Alas Atividades
|
Fevereiro a dezembro
|
Educadores
de apoio
Professores, Alunos/equipe gestora
professores, alunos/equipe gestora
Professores/alunos/
equipe gestora
Professores
Ana
Claudia
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
10 - Formação continuada de professores e técnicos pedagógicos.
|
• Favorecer
a participação em formações.
• Oportunizar
momentos de repasse de formações.
• Vivenciar
encontros pedagógicos e aulas atividades
•
|
Fevereiro a dezembro
|
Equipe
gestora
|
v
|
v
|
v
|
v
|
v
|
v
|
v
|
v
|
v
|
v
|
11 - Ampliação da participação dos pais na escola.
( meta )
|
• Divulgação
de calendário de reuniões para os pais, PPP
• Dinamização
das reuniões com apresentações de alunos, palestras, etc.
• Realização
de reuniões de pais e mestre por bimestre
• Divulgação
de eventos escolares a toda a comunidade escolar.
|
Fevereiro a dezembro
|
Carlinda
Professores,
equipe gestora
Professores,
equipe gestora
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
12 -
Participação dos alunos nas avaliações externas ( SAEB, SAEPE, Prova Brasil.)
|
• Reflexão
da importância do estudo e da participação nas avaliações
• Divulgação
intensificada das avaliações externas
• Agendamento
de endereços e telefones de contato dos alunos participantes das avaliações
• Aplicação
de simulados de português e matemática
|
Fevereiro a dezembro
|
Professores,
Clébia,/Fabrícia Equipe Gestora
Professores, Equipe Gestora
Terezinha
Professores
de Português e matemática
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
13 - Atendimento a Progressão Parcial
|
• Levantamento
dos alunos em Progressão Parcial
• Garantia
de espaço e profissional para proporcionar o reensino.
|
Fevereiro a dezembro
|
Terezinha
Ariana
Izabel
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
14-Participação do aluno em
olimpíadas e concursos
|
• Inscrição dos alunos em concursos e olimpíadas nacionais
• Análise
dos resultados obtidos nas Olimpíadas pelos alunos e professor
|
|
Marluce,
Katia
Professores
e educadores.
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
15-Organização
de informativos nos diversos espaços
na escola .
|
•
Fixação de quadros murais/informativos
•
Organização de um espaço em cada sala de
aula como informativo para fixação de lembretes relacionados a conteúdos,
trabalhos, avaliações, resultados, bem como mensagens de otimismo
•
Confecção de panfletos bimestrais com
resultados.
|
Março a
dezembro
|
Silviane/Honorina,
Ana Lucia, Katia,
Ana Lucia
Carlinda
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X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
17
- Otimização a biblioteca .
|
·
Hora do conto
·
Exposição e divulgação de livros;
·
Divulgação e estimulo a participação em concursos de
redação externos
·
Promoção de concursos de redação na escola;
·
Premiação dos vencedores nos concursos;
·
Oferta de espaço de leitura nas atividades do Projeto
Recreio Legal.
|
Março a
dezembro
|
Silviane
Honorina
Katia
Ana
Lucia
Silviane
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
18
- - Promoção avaliação diagnóstica
inicial com as turmas do Ensino Fundamental anos iniciais, e 6º ano A e B.
|
·
Elaboração das atividades;
·
Aplicação das atividades;
·
Análise e intervenções de acordo com o diagnóstico.
|
Fevereiro e
março
|
Ana claudia
|
X
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
19
- Promoção momentos para auto estima
do aluno e professor.
|
·
Levantamento de datas para serem vivenciados os
momentos de auto estima para o aluno e professor;
·
Programação das atividades.
·
Vivência.
|
Fevereiro a
dezembro
|
Carlinda
Equipe
Gestora
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
20
- Promoção de jogos interclasses.
|
·
Realização de jogos interclasses com alunos do 6º a 8ª
série, EJA e Ensino Médio.
|
Maio e
setembro
|
Professor
de Educação Física
|
|
|
X
|
|
|
|
X
|
|
|
|
21-Identificação
do motivo da transferência do aluno.
|
·
Elaboração de questionários para identificação dos
motivos de transferências.
·
Aplicação dos questionários no ato do pedido da
transferência
·
Identificação dos motivos e tomada de decisões se
necessário.
|
Fevereiro a
dezembro
|
Equipe
gestora
Terezinha
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
22 - Planejamento de práticas educativas para respeitar e
valorizar a diversidade humana
|
·
Realização de estudos
sobre uma concepção da aprendizagem na educação especial
·
Realização de jogos
interativos como forma de autonomia e aprendizagem os alunos da Educação
especial
·
Desenvolvimento da autonomia, noções psicomotoras e
matemáticas, a expressão criativa, atenção, memória com o intuito de elevar
a autoestima de educandos com
comprometimento cognitivo e de linguagem
·
Estimulo nos educandos o exercício do
raciocínio lógico, através da utilização de objetos de aprendizagem,
priorizando o gosto de aprender a partir do lúdico;
·
Interação no laboratório de informática da
unidade escolar com seus pares, favorecendo a linguagem e comunicação;
·
Oportunizar o processo inclusivo no ensino regular.
|
Fevereiro a
dezembro
|
Marluce
Professores
da Educação Especial
Gestores
|
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22
- Dinamização dos órgãos colegiados: Conselho Escolar, Grêmio Estudantil,
UEX, como garantia da democratização da gestão;
|
·
Divulgação
da existência e importância dos órgãos colegiados
·
Eleição
de representantes de alunos e mestres de sala
·
Formação
da comunidade escolar/ representantes sobre órgãos colegiados.
·
Estimulo
a formação do Grêmio estudantil
·
Organização
de Eleição de membros do Conselho Escolar, UEX e Conselho de classe.
·
Realização
do Conselho escolar bimestralmente.
|
Fevereiro a
dezembro
|
Zivaneide
Zivaneide
Zivaneide
Zivaneide
Zivaneide e
equipe gestora
Izabel.
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|
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|
|
|
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10- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O Currículo da
Escola Três Marias terá uma
base nacional comum e uma parte
diversificada.
A base Nacional comum se constitui de
conhecimentos, saberes
e valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e gerados
nas instituições
produtoras do conhecimento cientifico e tecnológico; no mundo do trabalho; no desenvolvimento das linguagens; nas
atividades desportivas e corporais; na produção artística; nas formas diversas
de exercício da cidadania; e nos movimentos sociais.
Integram a base nacional comum nacional:
a) a Língua Portuguesa;
b) a Matemática;
c) o conhecimento do mundo físico,
natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se
o estudo da Historia e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena,
d) a Arte, em suas diferentes formas
de expressão, incluindo-se a musica;
e) a Educação Física;
f) o Ensino Religioso.
Na
parte diversificada terá uma língua estrangeira moderna.
O planejamento e desenvolvimento
orgânico do currículo supera a organização por disciplinas estanques; com
integração e articulação dos conhecimentos em processo permanente de
interdisciplinaridade através de projetos como temas relativos ao transito, ao
meio ambiente, condição
e direitos do idoso,entre outros .
A
interdisciplinaridade e a contextualização asseguram a transversalidade do
conhecimento de diferentes disciplinas e eixos temáticos, perpassando todo o
currículo e propiciando a interlocução entre os saberes e os diferentes campos
do conhecimento.
Consideramos que nesta organização curricular há a
possibilidade objetiva de pensar a escola a partir de sua própria realidade,
privilegiando o trabalho coletivo.
Os Componentes Curriculares,
Sociologia e Filosofia, serão ofertados em todos os anos do Ensino Médio com
carga horária de 1h/a semanal.
O ensino de História do Brasil levará em conta as
contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo
brasileiro, especialmente das matrizes indígenas, africana e europeia (artigo
26, da Lei nº 9.394/96).
A história e as
culturas indígena e afro-brasileira, presentes, obrigatoriamente nos conteúdos
desenvolvidos no âmbito de todo currículo escolar, e, em especial, no ensino de
Arte, Literatura e História do Brasil, assim como a História da África deverão
assegurar o conhecimento e o reconhecimento desses povos para a constituição da
nação (conforme art.26-A da Lei nº 9.394/96, alterado pela Lei nº 11.645/2008).
A Música constitui conteúdo obrigatório, mas não
exclusivo, do componente curricular Arte, o qual compreende também as artes
visuais, o teatro e a dança, conforme o § 6º do artigo 26 da Lei nº 9.394/96.
DIRETRIZES CURRICULARES PARA
O ENSINO FUNDAMENTAL
O Ensino
Fundamental com 9 (nove) anos de duração, de matrícula obrigatória para as
crianças a partir dos 6 (seis) anos de idade, tem duas fases sequentes com
características próprias, chamadas de anos iniciais, com 5 (cinco) anos de
duração, em regra para estudantes de 6 (seis) a 10 (dez) anos de idade; e anos
finais, com 4 (quatro) anos de duração, para os de 11 (onze) a 14 (quatorze)
anos.
No Ensino Fundamental, acolher
significa também cuidar e educar, como forma de garantir a
aprendizagem dos conteúdos curriculares, para que o estudante desenvolva
interesses e sensibilidades que lhe permitam usufruir dos bens culturais
disponíveis na comunidade, na sua cidade ou na sociedade em geral, e que lhe
possibilitem ainda sentir-se como produtor valorizado desses bens.
O currículo do Ensino Fundamental é
entendido, como constituído pelas
experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, permeadas
pelas relações sociais, buscando articular vivências e saberes dos alunos com os
conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo para construir as
identidades dos estudantes.
O foco nas experiências escolares
significa que as orientações e as propostas curriculares que provêm das
diversas instâncias só terão concretude por meio das ações educativas que
envolvem os alunos.
As experiências escolares abrangem
todos os aspectos do ambiente escolar:, aqueles que compõem a parte
explícita do currículo, bem como os que também contribuem, de forma
implícita, para a aquisição de conhecimentos socialmente relevantes. Valores,
atitudes, sensibilidade e orientações de conduta são veiculados não só
pelos conhecimentos, mas por meio de rotinas, rituais, normas de
convívio social, festividades, pela distribuição do tempo e organização
do espaço educativo, pelos materiais utilizados na aprendizagem e pelo recreio,
enfim, pelas vivências proporcionadas pela escola.
DIRETRIZES CURRICULARES PARA
A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
O
currículo do curso de Educação de Jovens e Adultos tomará como referência o
atendimento dos objetivos do Ensino Fundamental e observará as diretrizes
nacionais e propostas curriculares da SEE – PE.
Terá
tratamento pedagógico apropriado, organização, metodologia e distribuição do
tempo escolar, consideradas as características próprias desse alunado, seus
interesses e condições de vida e de trabalho, para que seja um currículo com Proposta
Pedagógica específica e :
·
Rompido da simetria com o ensino regular para
crianças e adolescentes, de modo a permitir percursos individualizados e
conteúdos significativos para os jovens e adultos;
·
Provido
de suporte e a atenção individuais às diferentes necessidades dos estudantes no
processo de aprendizagem, mediante atividades diversificadas;
·
Que
valorize a realização de atividades e vivências socializadoras, culturais,
recreativas e esportivas, geradoras de enriquecimento do percurso formativo dos
estudantes;
·
Que
desenvolva agregação de competências para o trabalho;
·
Que
promova e motivação e a orientação permanente
dos estudantes, visando maior participação nas aulas e seu melhor
aproveitamento e desempenho;
·
Realizado,
sistematicamente, a formação continuada, destinada, especificamente, aos
educadores de jovens e adultos.
DIRETRIZES CURRICULARES PARA
O ENSINO MÉDIO
O currículo do ensino médio o disposto na
Seção l, Capítulo ll da LDB destaca as seguintes diretrizes:
·
Destacará a
educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das
letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da
cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao
conhecimento e ao exercício da cidadania;
·
Adotará
metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos
estudantes;
·
Será incluída
uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela
comunidade escolar, e uma segunda em caráter optativo, dentro das
disponibilidades da instituição.
·
Os conteúdos, as
metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal forma que ao final
do ensino médio o educando demonstre:
·
Domínio dos
princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;
ll – conhecimento das formas contemporâneas de
linguagem;
lll – domínio dos conhecimentos de Filosofia e de
Sociologia necessários ao exercício da cidadania.
O ensino
médio, atendida a formação geral do educando, poderá prepará-lo para o
exercício de profissões técnicas.
Os cursos
do ensino médio terão equivalência legal e habilitarão ao prosseguimento de
estudos.
A preparação geral para o trabalho e,
facultativamente, a habilitação profissional, poderá ser desenvolvida nos
próprios estabelecimentos de ensino médio ou em cooperações com instituições
especializadas em educação profissional.
11.1 - Avaliação do PPP
O
PPP será acompanhado e avaliado
permanentemente, verificando – se o nível de comprometimento e
atendimento aos princípios e objetivos. Os Encontros e reuniões da escola como também os momentos de discussão terão
como propósito acompanhar o processo de
implementação do mesmo sendo este revisado anualmente.
11.2 - Verificação do
Rendimento Escolar
A avaliação do desempenho escolar é
parte integrante da prática pedagógica e deverá ser centrada no processo de
ensino e de aprendizagem, implementada como processo de natureza cumulativa, contínua,
sistemática e flexível.
O
procedimento da avaliação será estruturado considerando-se os seguintes
aspectos.
·
Evitar levantar questões e tarefas ou
testes que levem a respostas reprodutivas;
·
Organizar situações ou contextos didáticos
que suscitem a necessidade do aluno fazer generalizações dos conhecimentos
aprendidos;
·
Considerar as concepções do esforço dos
alunos enquanto erros construtivos referência do esforço do aluno para aprender
e elemento de orientação de ensino para o professor;
·
Trabalhar com o conhecimento do que será
ensinado, dos seus avanços, das suas dificuldades;
Os
princípios norteadores da avaliação são os de:
TRANSPARÊNCIA –
tratando –se de uma prática que interfere diretamente na ação dos sujeitos
avaliados: alunos, professores, coletivo da escola, pais, todos devem ter
acesso aos critérios que vão orientar os resultados e os processos de avaliação
do ensino, da aprendizagem e da escola.
NEGOCIAÇÃO -
implica considerar os diferentes significados atribuídos pelos sujeitos
avaliados aos resultados e aos processos de avaliação. Perde o seu caráter de
prática centrada, exclusivamente na emissão do juízo de valor do professor
sobre a pessoa e o rendimento escolar do aluno, desde que se reconhece nos
resultados da aprendizagem.
Os
alunos, professores e o coletivo escolar avaliam-se uns aos outros e também se
auto - avaliam buscando continuamente galgar patamares mais elevados no
processo de construção das qualidades da aprendizagem, do ensino e da própria
escola.
COOPERAÇÃO _
Implica considerar que a construção das qualidades da educação formal,
constitui um processo multifacetado, que requer, simultaneamente, condições
escolares adequadas para o desenvolvimento de atividades pedagógicas,
profissionalização do docente, democratização da gestão, avaliação periódica
dos resultados pedagógicos, técnicos e administrativos obtidos, presença ativa
da comunidade na gestão escolar.
FLEXIBILIDADE - A
observância a este princípio exige utilizar a diversidade das informações
disponíveis sobre as trajetórias dos alunos, dos professores e das escolas bem como as suas diferenças de cultura, de
experiências de ritmos entre outras características, que dizem respeito á
singularidade dos mesmos e defende a possibilidade de se rever e altera os
resultados da avaliação ao longo do processo.
POSITIVIDADE -
considera os dados de avaliação como indicadores para o reencaminhamento do
ensino. Este princípio informa a necessidade de resiginificar os “os erros”
cometidos pelos alunos.Há de se considerar e questionar as razões das hipóteses
dos alunos, descobrir seus motivos, seus significados, tratando “erros “
enquanto “verdades provisórias”, referência
da lógica da compreensão dos alunos sobre determinado objeto do
conhecimento escolar. Há de se reconhecer que ninguém aprende sem se aproximar
gradativamente do conteúdo previsto pela escola. Por isso, recuperar a
positividade que os erros dos alunos apresentam para o processo de investigação
didática, parece ser uma referência fundamental á qualidade da prática avaliativa.
A concepção de
avaliação do processo de aprendizagem explicitada na lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional-LDBEN nº 9394/1996 define a avaliação como parte
integrante e estruturante do processo de aprendizagens e da ação pedagógica que
possibilita o acompanhamento da construção de conhecimento e de desenvolvimento
sócio-cognitivo do(a) estudante;
A avaliação do
processo de aprendizagens caracteriza-se pela predominância dos procedimentos
qualitativos sobre os quantitativos, dos processos sobre os produtos, a ser
implementada como dinâmica de natureza cumulativa, contínua, sistemática,
extensiva e flexível, superando a visão classificatória e terminal;
A concepção de
avaliação da forma como prevista nesta Proposta, requer que a escola seja
compreendida enquanto espaço de aprendizagens múltiplas em função da construção
da identidade cidadã dos seus sujeitos; portanto se torna imprescindível o
envolvimento do estudante, pais e educadores da escola nos processos de ensino
e de aprendizagens e seus resultados.
O Processo de Avaliação
O processo de
avaliação das aprendizagens do(a) estudante dar-se-á de acordo com os níveis, e
modalidades de ensino, e da forma de organização nas(os) séries/ ciclos/ anos/
fases/ módulos/ anos de escolaridade e projetos de ensino:
Nos
Ciclos/Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a avaliação das aprendizagens do
aluno será realizada através de instrumentos diversificados e registrada sob a
forma de Parecer Descritivo da trajetória do estudante, de acordo com o
disposto no Art. 4º, incisos de I a V da Instrução Normativa nº 01/2006 que
orienta procedimentos para reorganização do ensino em Ciclos no Sistema
Educacional.
Nos anos
finais do Ensino Fundamental (5ª à 8ª série/6º ao 9º ano), no Ensino Médio - e
nas modalidades da EJA, a avaliação das aprendizagens do(a) estudante deverá
ser realizada através de instrumentos diversificados e as verificações de
aprendizagens registradas sob a forma de nota;
Nos projetos
especiais da Secretaria de Educação a avaliação das aprendizagens do estudante
os registros de verificação serão realizados de acordo com as orientações
teórico-metodológicas da cada projeto.
Procedimentos de atribuição e registro de nota
O processo de
atribuição e registro de notas considera os seguintes critérios:
Ø
O nível de aprendizagem do(a) estudante deverá ser registrado
pelo(a) professor(a) no diário de classe;
Ø
A avaliação da aprendizagem terá registro em forma de notas
expressas na escala de 0 (zero) a 10,0 (dez virgula zero);
Ø
O registro de notas será expresso mantendo até uma casa decimal,
conforme a escala: 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 5,5; 6,0;
6,5; 7,0; 7,5; 8,0; 8,5; 9,0; 9,5 e 10,0;
Ø
O registro da avaliação relativo a cada unidade didática/bimestre
deverá ser feito até 5(cinco) dias úteis, após o término da Unidade
didática/bimestre, não podendo o estudante ficar sem o registro da sua
avaliação bimestral.
Ø
O arredondamento de notas, quando necessário, será por acréscimo e
nunca por decréscimo de décimos.
Ø
Para aprovação do aluno ficará estabelecida a nota 6,0 (seis) por
componente curricular, a qual será calculada pela média aritmética das notas
atribuídas pelo professor ao estudante em cada unidade didática bimestral,
através de procedimentos avaliativos, tais como: trabalho em grupo,
apresentação de seminários, pesquisas, tarefas realizadas em sala de aula,
realização de projetos, planejados pelo professor, correspondendo à 1ª
(primeira) nota; e procedimento avaliativo
que represente a síntese dos conteúdos ensinados e realizado individualmente
pelo(a) estudante, no final de cada unidade didática bimestral, correspondendo
à 2ª (segunda) nota.
A Recuperação da Aprendizagem
A recuperação
final da aprendizagem deverá contemplar os conteúdos definidos para a série/fase/ano/módulo
durante o ano letivo através de novas oportunidades de ensino.
Ø
A nota mínima para aprovação na recuperação final será 6,0(seis)
por componente curricular.
Ø
Caso a nota da recuperação final seja menor do que a nota anual
prevalecerá a maior nota para efeito de registro escolar.
Procedimentos para a progressão parcial
v
A progressão parcial
dar-se-á quando o aluno após período de recuperação final, não obtiver
aprovação em até dois componentes curriculares da série/anos/fases/ de escolaridade, cursados .
v
A progressão parcial será admitida nas
séries//anos/fases do Ensino Fundamental anos finais, nas 1ª e 2ª séries do
Ensino Médio e 1º e 2º módulo do EJA Médio.
v
No regime de progressão
parcial as novas oportunidades de aprendizagens deverão ser planejadas
pelo professor, divulgadas em tempo hábil e oferecidas obrigatoriamente pela
Escola.
v
Poderá cursar a 1º série/módulo do Ensino Médio, apenas o
estudante aprovado em todos os componentes curriculares do Ensino Fundamental.
v
O estudante, em regime de progressão parcial, deverá obter em cada
componente curricular a nota mínima 6,0 (seis) para aprovação.
v
serão oferecidas, no mínimo, 03 (três) oportunidades de reensino e
avaliação da aprendizagem, no ano letivo subsequente.
v
O estudante reprovado em até duas disciplinas na 8ªsérie/9º ano e
na 4ª fase da EJA do Ensino Fundamental , no Ensino Médio - 3ª ano e 3º módulo
da EJA Médio , tem direito a exame especial de progressão parcial a realizar-se
no final do ano letivo, conferindo-lhe, se aprovado(a) o prosseguimento de
estudos.
v
Em caso de reprovação, após o exame final, o(a) estudante repetirá
a série\ano\fase/modulo.
v
Se o estudante não obtiver
aprovação, ao repetir a série/fase/ano, não poderá ser reprovado no(s)
componente(s) curricular(es) em que já obteve aprovação no(s) ano(s) letivo(s)
anterior(es).