Total de visualizações de página

PPP


SUMÁRIO

1.    Apresentação
2.    Histórico da Escola
3.    Histórico de Resultados da Escola
4.    Fundamentação legal
5.    Justificativa
     6.  Missão e Valores
     7.  Objetivos
     8.  Metas
     9.  Ações e Cronograma
    10. Diretrizes Curriculares
          10.1 - Ementário do Ensino Fundamental
    11. Avaliação
    12. Bibliografia
    13. Anexos














1.    APRESENTAÇÃO

       A Escola Três Marias localizada à rua 07, COHAB, em Floresta, inaugurada em 21 de abril de 1989. Atende atualmente em quatro turnos a clientela do Ensino Fundamental de 09 anos, Educação Especial Ensino Fundamental de 08 anos ( 5ª a 8ª série ), EJA (1ª a 4ª fase), Ensino Médio e EJA Médio. A escola é de pequeno porte, com 09 salas de aula, laboratório de informática, biblioteca , sala de vídeo e  outras instalações que em parte atende ao funcionamento da escola,  Os equipamentos e mobiliários contribuem para o trabalho pedagógico, porém temos a necessidade de aquisição de mais computadores para o laboratório. O quadro de funcionários é composto de 34 professores, 05 assistentes administrativos, 07 auxiliares administrativos, 03 coordenadores de biblioteca , 02 educadoras de apoio, 01 técnico educacional, secretaria, gestora e gestora adjunta, contamos ainda com 04 funcionários cedidos da prefeitura que atuam em diversas funções.
           Para assegurar o exercício da gestão democrática está em funcionamento na escola o Conselho Escolar, Conselho de Classe e UEX. O Grêmio Estudantil está em fase de reorganização.
           Garantir o ensino, a aprendizagem e a vivência de valores, visando à formação de cidadãos críticos, participativos e capazes de estabelecer uma convivência harmoniosa com seu semelhante, permanecerá como objetivo principal da Proposta Pedagógica e lema de todos que fazem esta escola.
 O Projeto Pedagógico  que ora apresentamos é instrumento que também garante a melhoria da gestão escolar, pois é produto de um trabalho participativo, que resultou de uma ação colegiada advinda de todos os segmentos da comunidade escolar, através de debates e reflexões sobre o cotidiano escolar e a prática pedagógica ampliando o comprometimento da comunidade na vida da escola. Evidencia a construção de contextos pedagógicos em que se possam vivenciar experiências de respeitar e ser respeitado, de realizar ações justas, de dialogar efetivamente, de ser solidário e receber solidariedade, de ter acesso a conhecimentos eu alimentem sua compreensão e analisar criticamente situações concretas dentro e fora da escola.
         A Escola Três Marias espera assim, que a vivência deste Projeto seja capaz de construir  “a escola em que se pensa, em que se cria, em que se ama, se apaixona, a escola que apaixonadamente diz sim a VIDA” ( Paulo Freire )


























            2 - HISTÓRICO DA ESCOLA TRÊS MARIAS

Aos 21 dias do mês de abril de 1989, foi Inaugurada a Escola Três Marias, no Governo do Dr. Miguel Arraes de Alencar, localizada no Bairro da COHAB, em Floresta, com seis salas de aulas, uma biblioteca, cozinha, banheiros e dependências administrativas. Foi criada para atender à população que residia distante do centro da cidade, população considerada de poucos recursos , mas que a recebeu com bastante alegria e satisfação. A presença e participação da comunidade, nesta escola, são consideradas uma de suas principais características.  Atualmente atende a alunos dos bairros COHAB, Caetano I, Caetano II, Santa Rosa e Três Marias.  Nestes bairros é a única escola que oferece todas as modalidades de ensino.
Das Escolas Estaduais de Floresta esta teve seu nome escolhido pela própria  comunidade em homenagem às Três Marias que, segundo contam, foram três irmãs assassinadas há tempos atrás, nas proximidades do bairro, onde foi erguida uma capela freqüentada por devotos que rezam para agradecer graças recebidas.
A Escola começou a funcionar no início de 1989, tendo como responsáveis às funcionárias da DERE, Maria Neuma Carvalho Rosa e Lídia Gomes Menezes. No princípio funcionavam seis turmas de Ensino fundamental de séries iniciais e uma turma de 5ª série, Hoje conta com 29 turmas tanto de Ensino Fundamental regular, Educação de Jovens e Adultos, Ensino Médio e Educação Especial, isto faz com que aluno crie um forte vínculo com a escola, chegando pequeno e saindo concluinte do Ensino Médio. As primeiras professoras da Escola Três Marias foram: Crizonete Nunes Bastos Honório, Maria da Conceição Leal de Sá Valões, Suely Ferreira da Silva, Francisca Maria de Sá, Honorina Maria de Menezes, Irismar de Sá Leal, Efigênia Maria Gomes de Souza, Gilvanete Maria de Souza (substituindo Crizonete), Maria Genilda Freire Vilarim, Clóves Lopes dos Santos, Noêmia Lopes e Maria José de Sá Leite (orientadora). Neste ano de 2009 temos 30 professores. 13 funcionários administrativos, entre técnicos-pedagógicos e gestão são nove funcionários.
A primeira direção da escola foi nomeada, pelo Governo do estado de Pernambuco, a professora Maria Elenice Lopes Bastos, tendo como secretária Arnalva Bastos Gonçalves Leal, sendo logo substituída pela professora Ana Lúcia Freire de Santana. Os demais funcionários eram: Elizonete Gomes da Silva Souza, Maria Margarida Nunes Novaes, Maria da Saude de Souza Ferraz Oliveira Nogueira e Lima, agentes administrativos, a merendeira Maria Júlia de Sá e o vigia Manoel Alves da Silva. Naquele ano a Escola Três Marias iniciou o ano letivo com 341 alunos matriculados.
Na solenidade de inauguração, estavam presentes o  Sr. Djalma Souto Maior, diretor da Diretoria de Administração, a Srª. Tereza Cristina da Rosa Ferraz, diretora da DERE – Floresta, Sr. Francisco Ferraz Novais, prefeito do município de Floresta, Revmº. Sr. D. Francisco Xavier, então Bispo de Floresta, demais autoridades, alunos e comunidade local.
A Diretora Maria Elenice Lopes Bastos dirigiu a escola no período de 17.03.89 a 11.09.91, deixando o cargo quando saiu o ato de sua aposentadoria.
Em 1991 foi criada a Biblioteca Escolar Profª. Teresa Cristina da Rosa Ferraz. (Fotos da biblioteca)
Através do Ato nº. 4665 de 10.09.91 tomaram posse a 2ª Diretora Zivaneide Vitório da Silva Menezes Novaes, dirigindo a escola juntamente com a secretária Jaíra Sânia Gomes Novaes, a Educadora de Apoio Arnalva Bastos Gonçalves Leal e demais funcionários até o dia 07.02.94. De fevereiro a abril de 1994 a escola ficou sob a responsabilidade da Secretária, a Educadora de Apoio e demais funcionários, visto que a então diretora afastou- se para assumir a direção de  outra escola .
Em abril de 1994, tomou posse a 3ª Diretora Maria do Socorro Carvalho Guimarães Leal, tendo como secretária Marluce Maria da Silva Sá e a educadora de Apoio Efigênia Maria Gomes de Souza até dezembro de 1995. Neste período a escola ganhou alguns instrumentos musicais e formou a sua Banda de Fanfarra, com o mesmo nome da escola. Com ajuda de funcionários e do comercio local adquiriu uniformes para seus componentes, e desde então com movimentos e doações, a banda vem se apresentando em diversos eventos sendo até convidada para tocar em outros municípios, enchendo de orgulho seus familiares e alegrando a comunidade.  As balizas da banda são elementos essenciais em suas apresentações, onde a cada ano surgem novos talentos.
Em dezembro de 1994 a Escola realizou sua primeira conclusão do Ensino fundamental com uma turma de 25 alunos, e desde 2003 anualmente há conclusão de turmas do Ensino Médio.
No dia 08 de fevereiro de 1996, assumiu a direção a Profª. Maria Arlinda Leite de Sá, tendo como Diretora Adjunta a Profª. Maria Amélia de Souza Araújo e como Secretária a Profª. Marluce Maria da Silva Sá.
Dentre os projetos desenvolvidos podemos ressaltar, o grupo de dança coordenado pela professora Silviane Ferreira, composto por meninos e meninas que devido a suas atuações era convidados para apresentações em aberturas de eventos e datas comemorativas. No final desta gestão , quando a professora Maria Amélia de Souza Araújo assumiu a direção , a escola se inscreveu no Prêmio de Gestão e ganhou a 1ª colocação dentre as escolas da GRE, sendo o professorado e a participação da comunidade pontos fortes para esta conquista.
Em 11 de junho de 1999, tomaram posse a Diretora Ana Cláudia da Silva Pereira, a Diretora Adjunta Suely Ferreira da Silva e a Chefe de Secretaria Elizete Pereira. Em 2001 houve as primeiras eleições diretas para diretor onde a mesma equipe após processo de eleição tomaram posse; neste mesmo ano a escola novamente ganhou o prêmio de gestão. Com a Professora Ana Cláudia foram desenvolvidos diversos projetos, contemplando na Proposta pedagógica temas transversais como cidadania, sexualidade, drogas e DSTs, através de palestras, dinâmicas, aulas passeio e culminâncias, em 2003 destacamos o Projeto Tributo em Movimento, que trouxe prêmios para a escola, também o Dia D da Geografia, que envolveu todo o alunado da cidade, neste período nesta escola a aulas de ensino religioso já aconteciam como seminários, era uma proposta que dava certo, assim como os Encontros de Pais e filhos  e os Manifestos Pedagógicos anuais , onde eram concentrados todas as atividades da escola, envolvidas em um tema .Esta gestão permaneceu até o dia 09.10.05
             Após processo de eleição no dia 10.10.05 tomou posse a Diretora Lucimar Vilarim L. Menezes, o Diretor Adjunto José Édson Vilarim de Souza e a Chefe de Secretaria Carlinda Maria da Silva. Em março de 2006 o Diretor Adjunto se afastou do cargo e a Profª Noêmia Xavier de Moraes assumiu o seu lugar. Nesta gestão a preocupação com a inserção da comunidade escolar com as novas tecnologias foram pontos marcantes escola aberta para o acesso da comunidade, dos alunos e formação dos profissionais aconteceram, em 2007 a gestão escolar participou de uma formação a distância oferecida pela Microsoft em conjunto com a PUC, elaborou um projeto com ações já pertinentes no espaço escolar, se inscreveu com este mesmo projeto em um Prêmio de Tecnologias oferecido pela secretaria de educação conquistando tanto aparelhos tecnológicos para utilização nas aulas como também todos os seus professores foram contemplados com um computador
 No ano de 2007 Escola Três Marias foi selecionada para atuar como escola piloto do Projeto de Modernização da Escola Pública, promovido pela Secretaria de Educação do Estado, que visa desenvolver um trabalho orientado para sistematização e concretização de objetivos e metas que atendam as necessidades da escola no sentido de obter a aprendizagem em ambiente favorável.
Desde então somados ao nosso Projeto Político  Pedagógico e aos planos de gestão administrativo e pedagógico, viemos implementando e executando ações nas vertentes ambientais e pedagógicas. Com este Projeto procuramos focar no desenvolvimento do ensino – aprendizagem baseado em metas, a preocupação com aulas dadas, tempo de aulas, aulas atrativas, participação em trabalhos em sala, para casa cumprido e frequência do aluno entre outros são temas pertinentes que pede o engajamento de toda a comunidade na implementação e execução dos planos visando bons resultados e consequentemente a aprendizagem.
 Em 2008 tivemos o dia D da matemática, que envolveu todos os alunos do Ensino Fundamental anos finais, e o Projeto de Monitoramento da Infrequência do aluno, ação esta que deu resultados constatados através da redução dos números de evasão e elevação da aprovação no Ensino Fundamental. A gestão de Lucimar permaneceu até 05 de fevereiro de 2009.
Em fevereiro de 2009, uma nova equipe é formada para assumir a direção da Escola Três Marias: a Diretora Amélia Auxiliadora de Menezes e Sá, a Diretora Adjunta Regiane Bezerra Novaes ( que foi substituída 6 meses depois por Hermina Filomena de Sá ) e a Secretaria Andréa da Silva Santos Leite.
                  No ano de 2009,  direcionou-se ações, observando avaliações feitas pelos alunos professores e gestão, na perspectiva de, a partir dos resultados destas avaliações haver um redirecionamento das atividades planejadas, dentre estas atividades, sentimos a necessidade de discutir com o alunado o Projeto São Francisco, buscando compreensão dos fatos que estão acontecendo no município em relação a transposição das águas do Rio São Francisco, destacamos também a  aula atrativa diferenciada , principalmente pelos professores de português e matemática , frutos da participação em formações ( gestar II); como exemplo aparece um  jornal confeccionado mensalmente por turmas do ensino fundamental e médio.     Na vertente ambiental, cumpriu – se metas e  foi direcionado um  atividades sobre drogas e gravidez na adolescência, neste ano também foi dado ênfase ao  Projeto Escola Limpa Comunidade Educada,  que teve  inicio em 2008 com a participação da professora Amélia Araujo e da aluna Dália escolhida como representante dos alunos nas Conferências Estadual e Nacional de Meio Ambiente; com a dedicação da professora Amélia, juntamente com alunos, pessoas da comunidade, outros professores e funcionários vêm executando este projeto em conjunto com o Projeto de Modernização, as ações envolve limpeza dos espaços e manutenção de um lindo jardim .
No item resultados, no ano de 2009 tivemos 3 alunos 1 lugar no vestibular do IF * Instituto Federal para o Médio subsequente , Técnico em Informática e Técnico em agropecuária.
Em 2010 a Escola foi contemplada com uma reforma que acrescentou ao espaço escolar 4 salas de aula no 1 andar,  uma sala de vídeo e também   a volta da sala dos professores que antes funcionava como sala de aula.
Com o objetivo de minimizar a violência durante o recreio vivenciou o Projeto Recreio Legal em 2011 com atividades lúdicas de leitura, arte e esporte.
 Em 2012 com o Programa Mais Educação ofereceu-se oficinas no contra turno para os alunos permanecerem mais tempo na Escola, (Futebol, informática , reforço, rádio escolar...) como também a extensão de oficinas  aos sábados participando  do Programa  Escola Aberta, para alunos da escola e comunidade, também através de oficinas de Artesanato , coral , dança , capoeira...).
Em fevereiro de 2013 através de processo seletivo e  consultivo assume a gestão da Escola Três Marias Izabel Cristina de Oliveira Silva. Com o intuito de contribuir com a formação do educando em relação a uma educação democrática participativa, inclusiva, e que atenda a diversidade, focado em valores para uma cultura de paz e no trabalho coletivo. 





 3 – HISTÓRICO DE RESULTADOS DA ESCOLA

APROVAÇÃO E PERMANENCIA 2011/2012/2013

RESULTADOS  2011/2012/2013

Etapas e Modalidades
APROVAÇÃO
PERMANÊNCIA
2011

2012
2013
2011
2012
2013
FUNDAMENTAL
83%

78%
89%
95%
93%
98%
FUNDAMENTAL 1
89%

77%
93%
100%
99%
100%
FUNDAMENTAL 2
75%
79%
87%
88%
95%
97%
EJAS FASES
37%

43%
38%
56%
44%%
56%
ENSINO MÉDIO
72%
57%
71%
75%
65%
86%
GERAL
71%

70%
78%
87%
85%
92%














   4 – FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
          A presente Proposta fundamenta-se no que dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96, nos seus artigos 12 e 15, 22 a 27, 32 a 34, 37 e 38 e nas Diretrizes Nacionais para a Educação Básica Resolução nº 04/ 2010 que orientam para:

  O ENSINO FUNDAMENTAL
           O Ensino fundamental, com duração mínima de nove anos obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão mediante:
Ø   O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
Ø   A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
Ø   O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
Ø   O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
O    ENSINO MÉDIO
                O Ensino Médio, etapa final do processo formativo da Educação Básica, é
orientado por princípios e finalidades que preveem:
Ø  A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
Ø   A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
Ø   O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
Ø   A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.


 A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
              A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.
            Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e trabalho, mediante cursos e exames.
            O poder público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.

A EDUCAÇÃO ESPECIAL

        A Educação Especial, como modalidade transversal a todos os níveis, etapas e
modalidades de ensino, é parte integrante da educação regular  e deste Projeto Político-Pedagógico.
        A Escola Três Marias   procura criar condições para que o professor da classe
comum possa explorar as potencialidades de todos os estudantes, adotando uma pedagogia dialógica, interativa, interdisciplinar e inclusiva e, na interface,  e o professor do AEE deve identificar habilidades e necessidades dos estudantes, organizar e orientar sobre os serviços e recursos pedagógicos e de acessibilidade para a participação e aprendizagem dos estudantes








5 -   JUSTIFICATIVA

             As análises, reflexões, avaliações sobre a prática pedagógica e o cotidiano escolar, apontam para a realização de ações, projetos capazes de reduzir o índice de evasão e repetência,  elevarem  o percentual de aprovação e fortalecer a parceria escola / família. A partir de tais constatações encaminhamos nossos esforços para possibilitar o desenvolvimento do alunado, tanto no aspecto social e cognitivo como emocional e efetivo, valorizando e ampliando o seu conhecimento para que se torne um cidadão autônomo, criativo e participativo.
     Sistematizar e registrar todas as expectativas da comunidade escolar é fundamental para o acompanhamento / gerenciamento das metas e ações definidas, bem como asseguram um maior compromisso de todos e garante que tenhamos o mesmo norte, voltado para a defesa dos direitos da comunidade excluída que luta pela inclusão social e direito a cidadania.
      Sempre acompanhando e gerenciando os índices de acesso de permanência e aprovação dos nossos alunos, evidenciados na tabela anterior, buscamos incansavelmente alcançar objetivos e metas definidas nesta Proposta. Para tanto adotaremos metodologias de ensino diversificado, que estimulem a reconstrução do conhecimento e mobilizem o raciocínio, a experimentação, a solução de problemas e outras competências cognitivas superiores, tendo por base as concepções emanadas dos Parâmetro Curriculares Nacionais e de Pernambuco e das Diretrizes Curriculares Nacionais.
      No processo de ensino e de aprendizagem, a prática pedagógica do professor acontece como um dos fatores determinantes para a organização e a qualidade da reflexão do aluno e, portanto, para sua aprendizagem. A escola organizar-se-á para oferecer uma experiência conceitual significativa, com uma didática que reconheça:
- A relevância dos conhecimentos prévios dos alunos constituídos em sua comunidade cultural;
- A existência de relações entre conhecimentos prévios e novos conhecimentos a serem construídos; 
- A significação da aprendizagem como estando diretamente vinculada a sua aplicabilidade;
- A existência da necessidade do conflito / problematização como procedimento pedagógico estimulador;
- Que a aprendizagem se dá de forma progressiva e gradual, interdisciplinar e contextualizada, exigindo uma organização curricular coerente;
- As discussões em grupo como uma das estratégias de realização de aprendizagens significativas;
- A relevância da formação continuada do professor como fundamental para o processo de organização do conhecimento dos alunos e sistematização da sua prática.

 6 - MISSÃO E VISÃO DE FUTURO

MISSÃO
Ø  Garantir o ensino, a aprendizagem e a vivência de valores, visando à formação de cidadãos críticos, participativos e capazes de estabelecer uma convivência harmoniosa com seu semelhante.

 VISÃO DE FUTURO

Ø  Elevar o padrão de qualidade de todas as atividades desenvolvidas na escola.




















7       - OBJETIVOS

7.1 GERAL
           Apoiar a escola na sua organização, quanto à prática pedagógica, com vistas a responder às demandas da sociedade e da cultura local e aos desejos da contemporaneidade, priorizando a participação de todos envolvidos no processo e a projeção de metas executáveis na consolidação da gestão compartilhada.

7.2 ESPECÍFICOS
       - Garantir a apropriação, pelo aluno, do conhecimento cientificamente produzido no sentido de instrumentá-lo para participar e interferir na sociedade buscando a sua transformação;
      - Elevar o nível de aprovação e permanência do aluno na escola;
      - Reduzir a distorção idade – série;
      - Favorecer a gestão participativa;
      - Contribuir para o aperfeiçoamento do fazer pedagógico, promovendo ações de formação continuada e em serviço;
      - Desenvolver e / ou apoiar projetos voltados para o resgate / fortalecimento da competência pedagógica, condição básica para a melhoria da qualidade do ensino;
     - Vivenciar atividades que fortaleçam a articulação escola / família / comunidade;
      - Exercer a prática da avaliação sistemática em todo o âmbito escolar;
     - Incentivar a criatividade, a livre expressão e a troca cultural;
      - Apoiar a organização dos alunos e professores;
      - Atualizar o currículo escolar tendo como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais,  Parâmetros Curriculares de Pernambuco bem como a evolução da sociedade, da ciência, da tecnologia e da cultura.




8- METAS

1.    Elevar o índice de aprovação em 2 % em todas as séries\anos\fases, adotando uma pratica pedagógica que valorize a integração do aluno na produção do conhecimento.
2.    Reduzir o índice de evasão em 2% através do trabalho integrado escola/família/comunidade
3.    Garantir a participação de 50% dos pais na escola, através de promoções culturais e dinamização dos encontros de pais e mestres.
4.    Promover a formação continuada de 80% dos educadores e técnicos pedagógicos, através de encontros, aula atividade, favorecendo o aprimoramento de suas competências.
5.    Assegurar a participação de 95% dos alunos nas avaliações externas ( SAEB, SAEPE, Prova Brasil.)

 9-  AÇÕES E CRONOGRAMA
Ações
Desenvolvimento
Período
 Responsável
FM
A
M
J
J
A
S
O
N
D
1 - Promoção de aulas de reforço para os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem.


      Visita a sala de aula para estimular a participação do aluno no reforço
      Levantamento de alunos com dificuldade de aprendizagem do  4º ao 3º ano do Ensino Médio.
      Elaboração e divulgação de cronograma de horários e dias do reforço;
      Envio de comunicado para os pais
      Vivência das aulas de reforço
      Monitoramento da frequência dos alunos do reforço
      Encontros para avaliar a vivência do reforço
Maio a dezembro
Equipe gestora e apoio
Professores de português e matemática
Carlinda


Izabel
Professores do reforço

Izabel






X

X


X


X
X

X








X




X








X



X








X


X








X


X








X




X








X




2 - Utilização de recursos didáticos e tecnológicas disponíveis para melhoria da prática pedagógica.


      Levantamento dos recursos didáticos disponíveis na Escola e disponibilização das informações ao professor.
      Manutenção dos equipamentos tecnológicos.
      Formação dos professores para utilização pedagógica do  laboratório móvel e projetor de slide;
      Preenchimento de ficha de utilização de recursos tecnológicos pelo professor.
      Utilização dos recursos tecnológicos em sala de aula;
Março a dezembro
Equipe gestora




Marineide

Ana Claudia



Silviane e Katia


Professores


X




X





X



X





X





X



X





X





X



X





X





X



X





X

X



X



X







X





X



X





X





X



X





X





X



X





3 - Garantia do planejamento de ensino de forma sistemática e coletiva.


         


        Escolha do dia e horário para vivência da Aula Atividade;
        Disponibilização de material de apoio ao planejamento de ensino;
        Vivência da aula atividade.




Fevereiro a dezembro




Professores
Ana Claudia/Marluce

Ana Claudia, Marluce, Professores.





X


X





X





X





X





X





X





X





X





X





X
4 - Criação de informativo em cada sala de aula.


      Organização de um espaço em cada sala de aula como informativo para fixação de lembretes relacionados a conteúdos, trabalhos, avaliações, resultados, bem como mensagens de otimismo e estímulo e atualização do espaço.
Março
Ana Lucia,
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
5 - Promoção de momentos formativos com alunos sobre regras, avaliação.

      Estudo da Instrução Normativa n 04/2008 e informações sobre o monitoramento do SIEPE.
      Estudo  dos direitos e deveres do aluno.
Fevereiro a abril




Carlinda


Zivaneide
X
X
X

X








X




6 - Viabilização  de substituição dos professores em caso de faltas ou afastamento


      Combinar com professores a  substituição em aulas vagas;
      Agilizar através de ofício a GRE a solicitação de professores para substituição em casos de licença.
Fevereiro a dezembro
Izabel e Carlinda
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
7 - Monitoramento da frequência do aluno.



      Acompanhamento da  frequência dos alunos diariamente.
      Acompanhamento  da frequência do aluno através do SIEPE
      Levantamento de alunos com risco de evasão;
      Definição de um profissional da escola para observância de frequência dos alunos, sendo um profissional por turma.
      Diálogo com os alunos infrequentes
      Convocação de responsáveis pelo aluno infrequente através de comunicado;
      Visitas domiciliares
      Fazer parcerias com o Conselho Tutelar em busca de alunos infrequentes.
Diariamente



Bimestralmente
Representantes de classe/ professor represente.
Marineide

Professores/
Marluce

Equipe gestora


Equipe gestora, professores.
Equipe gestora


Equipe gestora / professores
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
8 -  Avaliação e redirecionamento da prática pedagógica.





      Elaboração de instrumento avaliativo para análise da prática pedagógica desenvolvida em sala de aula
      Aplicação do instrumento avaliativo aos alunos
      Sistematização, diagnóstico e intervenção.
      Subsidio as aulas com material de apoio
Março
Educadores de apoio


Salete

Salete/ Equipe Gestora
Educadores de apoio



X






9 - Dinamização da prática pedagógica.
( metas        )

      Estudos de textos de temas pertinentes em Aula Atividade
      Promoção de estudos do meio
      Realização de culminâncias
      Realização de oficinas e seminários e Palestras ( Bulling, drogas , Prevenção de doenças , Diversidade, Cultura Afro Indígena.)
      Diversificação das formas avaliativas, em todas as atividades propostas.
      Estimulo e apoio  ao professor na realização de atividades diferenciadas
      Socialização de atividades exitosas nos encontros pedagógicos ou/e Alas Atividades
Fevereiro a dezembro
Educadores de apoio
Professores, Alunos/equipe gestora professores, alunos/equipe gestora
Professores/alunos/ equipe gestora
Professores

Ana Claudia
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
10 - Formação continuada de professores e técnicos pedagógicos.

      Favorecer a participação em formações.
      Oportunizar momentos de repasse de formações.
      Vivenciar encontros pedagógicos e aulas atividades
       
Fevereiro a dezembro
Equipe gestora

v   
v   
v   
v   
v   
v   
v   
v   
v   
v   

11 - Ampliação da participação dos pais na escola.
( meta       )

      Divulgação de calendário de reuniões para os pais, PPP
      Dinamização das reuniões com apresentações de alunos, palestras, etc.
      Realização de reuniões de pais e mestre por bimestre
      Divulgação de eventos escolares a toda a comunidade escolar.


Fevereiro a dezembro

Carlinda

Professores, equipe gestora

Professores, equipe gestora

X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
12 - Participação dos alunos nas avaliações externas ( SAEB, SAEPE, Prova Brasil.)


      Reflexão da importância do estudo e da participação nas avaliações
      Divulgação intensificada  das avaliações externas
      Agendamento de endereços e telefones de contato dos alunos participantes das avaliações
      Aplicação de simulados de português e matemática


Fevereiro a dezembro
Professores, Clébia,/Fabrícia Equipe Gestora

Professores, Equipe Gestora
Terezinha
Professores de Português e matemática



X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
13 - Atendimento a Progressão Parcial

      Levantamento dos alunos em Progressão Parcial
      Garantia de espaço e profissional para proporcionar o reensino.
Fevereiro a dezembro
Terezinha Ariana

Izabel
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
14-Participação do  aluno em olimpíadas e concursos


       Inscrição dos alunos em concursos  e olimpíadas nacionais
      Análise dos resultados obtidos nas Olimpíadas pelos alunos e professor


Marluce, Katia


Professores e educadores.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
15-Organização de informativos  nos diversos espaços na escola .
    Fixação de quadros murais/informativos

    Organização de um espaço em cada sala de aula como informativo para fixação de lembretes relacionados a conteúdos, trabalhos, avaliações, resultados, bem como mensagens de otimismo
    Confecção de panfletos bimestrais com resultados.

Março a dezembro
Silviane/Honorina, Ana Lucia, Katia,

Ana Lucia





Carlinda
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
17 - Otimização a  biblioteca .
·         Hora do conto
·         Exposição e divulgação de livros;
·         Divulgação e estimulo a participação em concursos de redação externos
·         Promoção de concursos de redação na escola;
·         Premiação dos vencedores nos concursos;
·         Oferta de espaço de leitura nas atividades do Projeto Recreio Legal.
Março a dezembro
Silviane
Honorina

Katia



Ana Lucia


Silviane



X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
18 -  - Promoção avaliação diagnóstica inicial com as turmas do Ensino Fundamental anos iniciais, e  6º ano A e B.
·         Elaboração das atividades;
·         Aplicação das atividades;
·         Análise e intervenções de acordo com o diagnóstico.

Fevereiro e março
Ana claudia
X
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
19 - Promoção momentos  para auto estima do aluno e professor.
·         Levantamento de datas para serem vivenciados os momentos de auto estima para o aluno e professor;
·         Programação das atividades.
·         Vivência.

Fevereiro a dezembro
Carlinda



Equipe Gestora

X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
20 - Promoção de  jogos interclasses.
·         Realização de jogos interclasses com alunos do 6º a 8ª série, EJA e Ensino Médio.
Maio e setembro
Professor de Educação Física
  •  
  •  
X
  •  
  •  
  •  
X
  •  
  •  
  •  
21-Identificação do motivo da transferência do aluno.
·         Elaboração de questionários para identificação dos motivos de transferências.
·         Aplicação dos questionários no ato do pedido da transferência
·         Identificação dos motivos e tomada de decisões se necessário.
Fevereiro a dezembro
Equipe gestora


Terezinha
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
22 - Planejamento de  práticas educativas para respeitar e valorizar a diversidade  humana 
·         Realização de  estudos  sobre uma concepção da aprendizagem na educação especial
·         Realização de jogos interativos como forma de autonomia e aprendizagem os alunos da Educação especial
·         Desenvolvimento da  autonomia, noções psicomotoras e matemáticas, a expressão criativa, atenção, memória com o intuito de elevar a  autoestima de educandos com comprometimento cognitivo e de linguagem
·         Estimulo nos educandos o exercício do raciocínio lógico, através da utilização de objetos de aprendizagem, priorizando o gosto de aprender a partir do lúdico;
·         Interação no laboratório de informática da unidade escolar com seus pares, favorecendo a linguagem e comunicação;
·         Oportunizar o  processo inclusivo no ensino regular.

Fevereiro a dezembro
Marluce
Professores da Educação Especial
Gestores
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
22 - Dinamização dos órgãos colegiados: Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, UEX, como garantia da democratização da gestão;
·         Divulgação da existência e importância dos órgãos colegiados
·         Eleição de representantes de alunos e mestres de sala
·         Formação da comunidade escolar/ representantes sobre órgãos colegiados.
·         Estimulo a formação do Grêmio estudantil
·         Organização de Eleição de membros do Conselho Escolar, UEX  e Conselho de classe.
·         Realização do Conselho escolar bimestralmente.
Fevereiro a dezembro
Zivaneide


Zivaneide

Zivaneide

Zivaneide


Zivaneide e equipe gestora


Izabel.
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  



10- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

 O Currículo da Escola Três Marias  terá uma base  nacional comum e uma parte diversificada.
 A base Nacional comum se constitui de conhecimentos, saberes e valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e gerados nas instituições produtoras do conhecimento cientifico e tecnológico; no mundo do trabalho; no desenvolvimento das linguagens; nas atividades desportivas e corporais; na produção artística; nas formas diversas de exercício da cidadania; e nos movimentos sociais.
       Integram a base nacional comum nacional:
a) a Língua Portuguesa;
b) a Matemática;
c) o conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o estudo da Historia e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena,
d) a Arte, em suas diferentes formas de expressão, incluindo-se a musica;
e) a Educação Física;
f) o Ensino Religioso.
            Na parte diversificada terá uma língua estrangeira moderna.
O planejamento e desenvolvimento orgânico do currículo supera a organização por disciplinas estanques; com integração e articulação dos conhecimentos em processo permanente de interdisciplinaridade através de projetos como temas relativos ao transito, ao meio ambiente, condição e direitos do idoso,entre outros .
A interdisciplinaridade e a contextualização asseguram a transversalidade do conhecimento de diferentes disciplinas e eixos temáticos, perpassando todo o currículo e propiciando a interlocução entre os saberes e os diferentes campos do conhecimento.
Consideramos que nesta organização curricular há a possibilidade objetiva de pensar a escola a partir de sua própria realidade, privilegiando o trabalho coletivo.

          Os Componentes Curriculares, Sociologia e Filosofia, serão ofertados em todos os anos do Ensino Médio com carga horária de 1h/a semanal.
O ensino de História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígenas, africana e europeia (artigo 26, da Lei nº 9.394/96).
 A história e as culturas indígena e afro-brasileira, presentes, obrigatoriamente nos conteúdos desenvolvidos no âmbito de todo currículo escolar, e, em especial, no ensino de Arte, Literatura e História do Brasil, assim como a História da África deverão assegurar o conhecimento e o reconhecimento desses povos para a constituição da nação (conforme art.26-A da Lei nº 9.394/96, alterado pela Lei nº 11.645/2008).
A Música constitui conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular Arte, o qual compreende também as artes visuais, o teatro e a dança, conforme o § 6º do artigo 26 da Lei nº 9.394/96.


DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO  FUNDAMENTAL
         O Ensino Fundamental com 9 (nove) anos de duração, de matrícula obrigatória para as crianças a partir dos 6 (seis) anos de idade, tem duas fases sequentes com características próprias, chamadas de anos iniciais, com 5 (cinco) anos de duração, em regra para estudantes de 6 (seis) a 10 (dez) anos de idade; e anos finais, com 4 (quatro) anos de duração, para os de 11 (onze) a 14 (quatorze) anos.
           No Ensino Fundamental, acolher significa também cuidar e educar, como forma de garantir a aprendizagem dos conteúdos curriculares, para que o estudante desenvolva interesses e sensibilidades que lhe permitam usufruir dos bens culturais disponíveis na comunidade, na sua cidade ou na sociedade em geral, e que lhe possibilitem ainda sentir-se como produtor valorizado desses bens.
            O currículo do Ensino Fundamental é entendido,  como constituído pelas experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, permeadas pelas relações sociais, buscando articular vivências e saberes dos alunos com os conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo para construir as identidades dos estudantes.
            O foco nas experiências escolares significa que as orientações e as propostas curriculares que provêm das diversas instâncias só terão concretude por meio das ações educativas que envolvem os alunos.
          As experiências escolares abrangem todos os aspectos do ambiente escolar:, aqueles que compõem a parte explícita do currículo, bem como os que também contribuem, de forma implícita, para a aquisição de conhecimentos socialmente relevantes. Valores, atitudes, sensibilidade e orientações de conduta são veiculados não só pelos conhecimentos, mas por meio de rotinas, rituais, normas de convívio social, festividades, pela distribuição do tempo e organização do espaço educativo, pelos materiais utilizados na aprendizagem e pelo recreio, enfim, pelas vivências proporcionadas pela escola.

DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
     O currículo do curso de Educação de Jovens e Adultos tomará como referência o atendimento dos objetivos do Ensino Fundamental e observará as diretrizes nacionais e propostas curriculares da SEE – PE.
     Terá tratamento pedagógico apropriado, organização, metodologia e distribuição do tempo escolar, consideradas as características próprias desse alunado, seus interesses e condições de vida e de trabalho, para que seja um currículo com Proposta Pedagógica específica e :

·         Rompido  da simetria com o ensino regular para crianças e adolescentes, de modo a permitir percursos individualizados e conteúdos significativos para os jovens e adultos;
·         Provido de suporte e a atenção individuais às diferentes necessidades dos estudantes no processo de aprendizagem, mediante atividades diversificadas;
·         Que valorize a realização de atividades e vivências socializadoras, culturais, recreativas e esportivas, geradoras de enriquecimento do percurso formativo dos estudantes;
·         Que desenvolva agregação de competências para o trabalho;
·         Que promova e  motivação e a orientação permanente dos estudantes, visando maior participação nas aulas e seu melhor aproveitamento e desempenho;
·         Realizado, sistematicamente, a formação continuada, destinada, especificamente, aos educadores de jovens e adultos.

 DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO
     O currículo do ensino médio o disposto na Seção l, Capítulo ll da LDB destaca as seguintes diretrizes:
·                    Destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e ao exercício da cidadania;
·                    Adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes;
·                    Será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição.
·                    Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:
·                    Domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;
ll – conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
lll – domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania.
     O ensino médio, atendida a formação geral do educando, poderá prepará-lo para o exercício de profissões técnicas.
    Os cursos do ensino médio terão equivalência legal e habilitarão ao prosseguimento de estudos.
     A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitação profissional, poderá ser desenvolvida nos próprios estabelecimentos de ensino médio ou em cooperações com instituições especializadas em educação profissional.   
       11- AVALIAÇÃO

11.1 - Avaliação do PPP

             O PPP será acompanhado e avaliado  permanentemente, verificando – se o nível de comprometimento e atendimento aos princípios e objetivos. Os Encontros e reuniões da escola  como também os momentos de discussão terão como propósito  acompanhar o processo de implementação do mesmo sendo este revisado anualmente.

 11.2 - Verificação do Rendimento Escolar

            A avaliação do desempenho escolar é parte integrante da prática pedagógica e deverá ser centrada no processo de ensino e de aprendizagem, implementada como processo de natureza cumulativa, contínua, sistemática e flexível.
O procedimento da avaliação será estruturado considerando-se os seguintes aspectos.
·         Evitar levantar questões e tarefas ou testes que levem a respostas reprodutivas;
·         Organizar situações ou contextos didáticos que suscitem a necessidade do aluno fazer generalizações dos conhecimentos aprendidos;
·         Considerar as concepções do esforço dos alunos enquanto erros construtivos referência do esforço do aluno para aprender e elemento de orientação de ensino para o professor;
·         Trabalhar com o conhecimento do que será ensinado, dos seus avanços, das suas dificuldades;

Os princípios norteadores da avaliação são os de:

TRANSPARÊNCIA – tratando –se de uma prática que interfere diretamente na ação dos sujeitos avaliados: alunos, professores, coletivo da escola, pais, todos devem ter acesso aos critérios que vão orientar os resultados e os processos de avaliação do ensino, da aprendizagem e da escola.
NEGOCIAÇÃO - implica considerar os diferentes significados atribuídos pelos sujeitos avaliados aos resultados e aos processos de avaliação. Perde o seu caráter de prática centrada, exclusivamente na emissão do juízo de valor do professor sobre a pessoa e o rendimento escolar do aluno, desde que se reconhece nos resultados da aprendizagem.
Os alunos, professores e o coletivo escolar avaliam-se uns aos outros e também se auto - avaliam buscando continuamente galgar patamares mais elevados no processo de construção das qualidades da aprendizagem, do ensino e da própria escola.
COOPERAÇÃO _ Implica considerar que a construção das qualidades da educação formal, constitui um processo multifacetado, que requer, simultaneamente, condições escolares adequadas para o desenvolvimento de atividades pedagógicas, profissionalização do docente, democratização da gestão, avaliação periódica dos resultados pedagógicos, técnicos e administrativos obtidos, presença ativa da comunidade na gestão escolar.
FLEXIBILIDADE - A observância a este princípio exige utilizar a diversidade das informações disponíveis sobre as trajetórias dos alunos, dos professores e das escolas  bem como as suas diferenças de cultura, de experiências de ritmos entre outras características, que dizem respeito á singularidade dos mesmos e defende a possibilidade de se rever e altera os resultados da avaliação ao longo do processo.
POSITIVIDADE - considera os dados de avaliação como indicadores para o reencaminhamento do ensino. Este princípio informa a necessidade de resiginificar os “os erros” cometidos pelos alunos.Há de se considerar e questionar as razões das hipóteses dos alunos, descobrir seus motivos, seus significados, tratando “erros “ enquanto “verdades provisórias”, referência  da lógica da compreensão dos alunos sobre determinado objeto do conhecimento escolar. Há de se reconhecer que ninguém aprende sem se aproximar gradativamente do conteúdo previsto pela escola. Por isso, recuperar a positividade que os erros dos alunos apresentam para o processo de investigação didática, parece ser uma referência fundamental á qualidade da prática  avaliativa.
A concepção de avaliação do processo de aprendizagem explicitada na lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional-LDBEN nº 9394/1996 define a avaliação como parte integrante e estruturante do processo de aprendizagens e da ação pedagógica que possibilita o acompanhamento da construção de conhecimento e de desenvolvimento sócio-cognitivo do(a) estudante;
A avaliação do processo de aprendizagens caracteriza-se pela predominância dos procedimentos qualitativos sobre os quantitativos, dos processos sobre os produtos, a ser implementada como dinâmica de natureza cumulativa, contínua, sistemática, extensiva e flexível, superando a visão classificatória e terminal;
A concepção de avaliação da forma como prevista nesta Proposta, requer que a escola seja compreendida enquanto espaço de aprendizagens múltiplas em função da construção da identidade cidadã dos seus sujeitos; portanto se torna imprescindível o envolvimento do estudante, pais e educadores da escola nos processos de ensino e de aprendizagens e seus resultados.

O Processo de Avaliação

O processo de avaliação das aprendizagens do(a) estudante dar-se-á de acordo com os níveis, e modalidades de ensino, e da forma de organização nas(os) séries/ ciclos/ anos/ fases/ módulos/ anos de escolaridade e projetos de ensino:

Nos Ciclos/Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a avaliação das aprendizagens do aluno será realizada através de instrumentos diversificados e registrada sob a forma de Parecer Descritivo da trajetória do estudante, de acordo com o disposto no Art. 4º, incisos de I a V da Instrução Normativa nº 01/2006 que orienta procedimentos para reorganização do ensino em Ciclos no Sistema Educacional.
Nos anos finais do Ensino Fundamental (5ª à 8ª série/6º ao 9º ano), no Ensino Médio - e nas modalidades da EJA, a avaliação das aprendizagens do(a) estudante deverá ser realizada através de instrumentos diversificados e as verificações de aprendizagens registradas sob a forma de nota;
Nos projetos especiais da Secretaria de Educação a avaliação das aprendizagens do estudante os registros de verificação serão realizados de acordo com as orientações teórico-metodológicas da cada projeto.

Procedimentos de atribuição e registro de nota


O processo de atribuição e registro de notas considera os seguintes critérios:
Ø  O nível de aprendizagem do(a) estudante deverá ser registrado pelo(a) professor(a) no diário de classe;
Ø  A avaliação da aprendizagem terá registro em forma de notas expressas na escala de 0 (zero) a 10,0 (dez virgula zero);
Ø  O registro de notas será expresso mantendo até uma casa decimal, conforme a escala: 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 5,5; 6,0; 6,5; 7,0; 7,5; 8,0; 8,5; 9,0; 9,5 e 10,0;
Ø  O registro da avaliação relativo a cada unidade didática/bimestre deverá ser feito até 5(cinco) dias úteis, após o término da Unidade didática/bimestre, não podendo o estudante ficar sem o registro da sua avaliação bimestral.
Ø  O arredondamento de notas, quando necessário, será por acréscimo e nunca por decréscimo de décimos.
Ø  Para aprovação do aluno ficará estabelecida a nota 6,0 (seis) por componente curricular, a qual será calculada pela média aritmética das notas atribuídas pelo professor ao estudante em cada unidade didática bimestral, através de procedimentos avaliativos, tais como: trabalho em grupo, apresentação de seminários, pesquisas, tarefas realizadas em sala de aula, realização de projetos, planejados pelo professor, correspondendo à 1ª (primeira) nota; e procedimento avaliativo que represente a síntese dos conteúdos ensinados e realizado individualmente pelo(a) estudante, no final de cada unidade didática bimestral, correspondendo à 2ª (segunda) nota.


 

A Recuperação da Aprendizagem


A recuperação final da aprendizagem deverá contemplar os conteúdos definidos para a série/fase/ano/módulo durante o ano letivo através de novas oportunidades de ensino.
Ø  A nota mínima para aprovação na recuperação final será 6,0(seis) por componente curricular.
Ø  Caso a nota da recuperação final seja menor do que a nota anual prevalecerá a maior nota para efeito de registro escolar.


Procedimentos para a progressão parcial


v  A progressão parcial dar-se-á quando o aluno após período de recuperação final, não obtiver aprovação em até dois componentes curriculares da série/anos/fases/  de escolaridade, cursados .

v  A progressão parcial será admitida nas séries//anos/fases do Ensino Fundamental anos finais, nas 1ª e 2ª séries do Ensino Médio e 1º e 2º módulo do EJA Médio.
v  No regime de progressão parcial as novas oportunidades de aprendizagens deverão ser planejadas pelo professor, divulgadas em tempo hábil e oferecidas obrigatoriamente pela Escola.

v  Poderá cursar a 1º série/módulo do Ensino Médio, apenas o estudante aprovado em todos os componentes curriculares do Ensino Fundamental.
v  O estudante, em regime de progressão parcial, deverá obter em cada componente curricular a nota mínima 6,0 (seis) para aprovação.
v  serão oferecidas, no mínimo, 03 (três) oportunidades de reensino e avaliação da aprendizagem, no ano letivo subsequente.
v  O estudante reprovado em até duas disciplinas na 8ªsérie/9º ano e na 4ª fase da EJA do Ensino Fundamental , no Ensino Médio - 3ª ano e 3º módulo da EJA Médio , tem direito a exame especial de progressão parcial a realizar-se no final do ano letivo, conferindo-lhe, se aprovado(a) o prosseguimento de estudos.
v  Em caso de reprovação, após o exame final, o(a) estudante repetirá a série\ano\fase/modulo.
v  Se o estudante  não obtiver aprovação, ao repetir a série/fase/ano, não poderá ser reprovado no(s) componente(s) curricular(es) em que já obteve aprovação no(s) ano(s) letivo(s) anterior(es).






















Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...